terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

DESCOBRINDO BARILOCHE NO VERÃO

Antes de começar uma viagem é muito importante realizar um cuidadoso planejamento, incluindo aí, muitas pesquisas em sites de turismo. Antes de preparar as malas é imprescindível verificar o clima no destino, para decidir que tipo de roupa levar. Também devem ser verificadas as normas da companhia aérea sobre quantidade de malas por passageiro, peso, etc, informações que constam no “site” da empresa. O ideal para viagens de aventura são roupas e sapatos confortáveis para passear e conhecer o novo destino e, sem dúvida alguma, uma boa máquina fotográfica para registrar tudo. No nosso caso, decidimos ir conhecer Bariloche após verificarmos que mesmo no verão a cidade oferece boas opções de passeios e preços bem acessíveis. O objetivo principal, no entanto, era encontrar um local especial para comemorarmos o aniversário da nossa companheira de viagem, Demarci Matsui. No inverno, conforme nos disseram alguns guias locais, Bariloche passa a se chamar “Brasilloche”, devido à quantidade de brasileiros que invadem a cidade.     

Abaixo o nosso diário de viagem naquela linda cidade argentina.
 Vista do Lago Nahuel Huapi

01/02 - Saímos de Brasília às 19 horas com destino a São Paulo. Reservamos um hotel perto do Aeroporto de Guarulhos, em virtude de o vôo para Buenos Aires sair apenas pela manhã. Descobrimos que é possível pernoitar no próprio aeroporto, no hotel Fast Sleep, cujos quartos possuem banheiro e beliches para duas pessoas. Decidimos, porém, ficar em um hotel, com preço similar e com traslado gratuito. 
Centro Cívico de Bariloche

02/02 – Bem cedo seguimos para Buenos Aires, mais precisamente para o Aeroparque, onde foi necessário retirar as malas, passar pela imigração e tomar outra aeronave para Bariloche, aonde chegamos por volta das 13 horas. Reservado por meio do site Decolar, ficamos no Hotel Internacional – bem simples, mas com boa localização e que oferecia o traslado gratuito ao nosso grupo. Fomos recepcionados no aeroporto pelo guia da empresa Rayantu, que nos auxiliou a reclamar nossa “equipaje”, que havia sido extraviada e nos conduziu ao hotel. Após um pequeno descanso fomos almoçar no Restaurante El Boliche de Alberto, indicado pelo mesmo guia e que passou a ser o nosso local preferido para comer “Bife de Chorizo”.  Após esse primeiro contato com a cozinha local fomos percorrer o Centro Cívico a pé e conhecer um pouco da cultura local. 
Cerro Catedral
 

03/02 – A mesma empresa que nos recepcionou no Aeroporto nos ofereceu como cortesia um city tour denominado Circuito Chico, com 65 km à margem sul do lago Nahuel Huapi - lago argentino de origem glacial com 550 km² que embeleza toda a cidade de Bariloche. O tour incluiu também visita ao Cerro Catedral. Margeando o Lago, a nossa primeira parada foi no Cerro Campanário, com ascensão em teleférico para a melhor vista de Bariloche; em seguida visitamos uma fábrica de “aceite de rosa mosqueta” e fomos conhecer o famoso hotel Lao Lao; e, por volta do meio dia chegamos ao Cerro Catedral – centro de esqui mais completo do país, que possui 53 pistas e estrutura de hotéis, restaurantes, aluguéis de roupas e esquis - onde pudemos almoçar na pequena Vila Catedral situada ao pé da montanha. Após tomamos o teleférico e subimos até um ponto de apoio a esquiadores; e na volta fomos conferir a fabricação de chocolates. Importante: trocar alguns reais ou dólares por pesos para pagar as despesas com taxas de acesso, lanches, fotos.
Isla Victória


  


04/02 – A programação começou com o passeio a Isla Victória e o Bosque de Arrayanes. Após o “desayuno” fomos apanhados no hotel para pegar o Catamarã Cau Cau que nos conduziu até a ilha. Lindo passeio, com direito a visita de gaivotas por todo o caminho. À noite, fomos conhecer o Restaurante Família Weiss e comemorar o aniversário da nossa querida amiga. Importante: Não esquecer protetor solar, um bom tênis, água, boné e pesos para pagar um monte de taxas.


 05/02 – Reservamos o dia para conhecermos Vila Angostura e San Martin de Los Andes, passando pelos Siete Lagos. Apesar da beleza no caminho, o passeio é muito longo, por estrada sem asfalto, com uma parada de 20 minutos na Vila Angostura e duas horas em San Martin para almoço – o comércio local fecha das 13 às 16 h, permanecendo abertas, somente pequenas lojas de lembrancinhas. Na nossa opinião esse passeio não vale a pena para quem vai ficar pouco tempo em Bariloche. 

Cerro Otto com Restaurante Giratório



06/02 – Passeio ao Cerro Otto para almoçar no Restaurante Giratório, com lindas vistas do Lago Nahuel Huapi e da cidade de Bariloche. À noite fomos conhecer o Restaurante El Fonda Del Tio, com direito a experimentar um file a milanesa com molho e queijo, conforme nos sugeriu o recepcionista do nosso hotel - excelente comida e preço. 


 
Cerro Tronador


 07/02 – Passeio ao Cerro Tronador, apesar de a estrada não ser asfaltada é muito bonito acompanhar o Lago Gutierrez e o Lago Mascardi por todo o caminho até as geleiras eternas e o gelo negro. Parada para almoço e retorno a cidade. Á noite, fomos conhecer o Restaurante Alto El Fuego bem aconchegante, com excelente cozinha e preço. 

08/02 – O retorno ao Brasil foi mais estressante, tivemos que trocar de aeroporto em Buenos Aires, do Aeroparque para Ezeiza, o que durou mais de uma hora. O vôo também atrasou e chegamos a São Paulo as três da manhã, pegamos um táxi e fomos ao mesmo hotel que pernoitamos na ida, mas devido a problemas nas reservas, tivemos que retornar ao Aeroporto de Guarulhos. Tentamos embarcar mais cedo para Brasília, mas não foi possível e tivemos então que aguardar pacientemente por umas cinco horas. Ufa! Agora é correr para programar a próxima viagem.


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